Se um é bom, por quê não um montão?

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compulsivaEssa vida de compulsiva é engraçada, se a gente não fica se policiando o tempo todo, quando vai ver já fez besteira. A vida de compulsiva é como dançar bolero: damos dois passos pra lá, dois pra cá. A gente acha que parou com a mania, quando se dá conta já inventou outra.

Eu passei 6 meses sem comprar nenhum celular, mas foi só relaxar achando que não tinha mais problema, fui me enganando enquanto inventava desculpas e bons motivos e entrei no mês de dezembro com 4 celulares. Como 2 deles são de 2 chips, sou a feliz possuidora de 6 linhas de celular, fora o fixo.

Meu marido (que aliás é o quinto) acha exagero, então dei um pra ele. Estou agora pensando em como me livrar dos outros 3 (que são praticamente novos) para comprar um novo, de duas linhas, uma gracinha.

Aí eu fico desconfiando de mim mesma: será que estou caminhando rumo à “cura” ou estou simplesmente arrumando um jeito de comprar mais um celular? Se eu não ficar com os outros 3, será que conta a meu favor ou contra mim?

Zailda Coirano

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tpm_gulaEstou há algum tempo falando aqui sobre compulsão e me confessando uma compulsiva, então me interessei por descobrir mais sobre o assunto e partilhar aqui com vocês, já que recebi vários comentários de pessoas que sofrem do mesmo problema.

A compulsão

É um comportamento que se repete visando proporcionar alívio ou conforto emocional frente à sensação de ansiedade ou angústia. São considerados “mal adaptativos” porque a sensação de conforto ou alívio é passageira e após o ato temos uma sensação negativa, muitas vezes de “culpa” por não termos resistido à vontade de fazê-lo. Mesmo assim o sentimento positivo (alívio ou gratificação) continua mais forte, levando-nos a repetí-lo.

Funciona mais ou menos assim: eu tenho um problema emocional ou estou ansiosa por algum motivo; para aliviar essa sensação vou à loja e compro mais um celular novo. Fico mexendo na minha recente aquisição, toda animada e até “esqueço” aquela sensação negativa que me fez ir às compras, mas passado esse primeiro momento eu começo a me sentir culpada porque não preciso do celular (já tenho outros), talvez essa despesa vá comprometer meu orçamento, etc., etc.

Se eu ficar ansiosa ou angustiada com a culpa irei novamente às compras e provavelmente voltarei para casa com uma câmera nova, e recomeço o círculo: culpa, ansiedade, compras, prazer, culpa, ansiedade, compras…

Causas

As causas podem ser diversas (predisposição do indivíduo, aprendidas no seio da família, etc.) mas trata-se de um mecanismo mal adaptado de enfrentamento de sentimentos negativos (tensão, angústia, ansiedade, etc.) e frequentemente esse tipo de comportamento provoca problemas familiares, econômicos, sociais ou até ocasionando doenças, como no caso de pessoas que ficam ansiosas achando que vão engordar e provocam o vômito (não é o meu caso, graças a Deus).

Consequências

Esse comportamento pode progredir, tomando boa parte do cotidiano da pessoa e tem um nome até simpático (TOC), se bem que as consequências não são tão simpáticas assim. Em casos mais graves a pessoa torna-se dependente desses comportamentos repetitivos, comprometendo sua capacidade de levar uma vida “normal”. Uma pessoa que lava as mãos várias vezes por dia, ou antes / após certas ocasiões, como se fosse um ritual, pode adquirir outras “manias” que multiplicando-se irão tornar sua vida um inferno, ou pelo menos ela será a pessoa mais esquisita do mundo, na opinião dos que a cercam. Sabemos também que essas manias incomodam as outras pessoas, se forem levadas ao extremo.

Tipos de compulsivos

Jogar compulsivamente – Quem joga compulsivamente poderá ter sérios problemas familiares, econômicos e profissionais, uma vez que toda sua atenção está voltada para o jogo: jogadas futuras, quanto irá ganhar, onde conseguir dinheiro para jogar, e assim por diante.

Atividade física compulsiva – pessoas com complexo de feiúra ou que não se sentem dentro do “padrão” podem sentir-se relaxados com exercícios físicos a princípio, mas quando essa atividade se transforma em obsessão, poderá prejudicar o desempenho de outras atividades, bem como a saúde física da pessoa.

Comprar compulsivo – a pessoa precisa comprar para sentir-se bem, mesmo que depois se arrependa. O consumo em si já é suficiente para “aplacar” pelo menos temporariamente a compulsão, se vamos ou não usar o que compramos não entra na história.

Trabalhar compulsivo – o objetivo principal seria obter sucesso profissional, status, manter-se. O trabalho pode ocupar a mente e o lugar de sentimentos e relacionamentos, com os quais talvez o trabalhador compulsivo não consiga lidar. Sente-se seguro e obtém gratificação através do trabalho, então continua trabalhando cada vez mais, deixando de lado a vida social e o convívio com a família. O trabalho acaba funcionando como um “escudo”, que além do mais é fortemente enaltecido pela sociedade.

Comer compulsivo – comer para saciar a fome também dá algum prazer, e o compulsivo “compensa” frustrações e inadequações comendo. A anorexia e a bulimia são outros comportamentos compulsivos relacionados à comida, as vítimas são pessoas excessivamente preocupadas com o corpo ou com sua “imagem” frente aos outros e já se fala em “epidemia” quando se trata desse assunto, tão grande é o número de pessoas que têm esse tipo de comportamento.

Esses são os tipos principais, mas todos nós temos nossas “maniazinhas” (como as chamamos) como voltar da esquina para verificar se a porta está mesmo trancada, levantar à noite para ver se o gás não está vazando. O importante é perceber quando essas manias estão dominando você, transtornando seu cotidiano, prejudicando outras atividades, incomodando as pessoas que convivem com você.

Como a compulsão é gerada por um outro conflito, se tornar-se grave ou atrapalhar sua vida seria uma boa ideia procurar um psicólogo para atacar o mal pela raiz, aprendendo a lidar de outra forma com emoções ou situações que provocam a compulsão.

Se não tratada, a compulsão deixa de ser “uma mania esquisita” para tornar-se uma doença grave, que isola suas vítimas que passam a viver num círculo vicioso, totalmente dependentes de suas compulsões.

Caso queira saber mais sobre o assunto, um bom filme é Melhor é impossível, com o Jack Nicholson – que inclusive ganhou um Oscar por sua atuação.

Outra coisa interessante que encontrei em minha pesquisa foi a página FAMOSOS COM TOC, onde além de citar os famosos que sofrem ou sofreram com essa “praga” também há alguns exemplos do que é e do que não é TOC.

*TOC = Transtorno Obsessivo-Compulsivo

Pelo menos por enquanto meu problema não chega a tanto e está mais ou menos sob controle no momento.

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compulsivaCompulsão – é aquela força interior que nos leva a fazer algo, mesmo que não tenhamos decidido conscientemente fazê-lo. Ou que não nos deixa mais parar quando começamos. Vai daí que…

Quantos animais de estimação você tem?

Sejam quantos forem eu duvide-ó-dó que tenha mais do que eu tive: 23 gatos e 15 cachorros. Tudo bem que muitos eram filhotes, mas eu sempre ficava com mais alguns. Em certa época eu tinha tanto cachorro que precisava de ajuda no dia de dar banho neles.

E não era só isso, não! Quando me apaixonei por cachorros eu comprava revista, coleção de livros, brinquedo, móveis para cachorros… era uma cachorrada, a compulsão não me deixava parar.

Os gatos então, dormiam todos na minha cama. Quando me divorciei mantive a cama de casal, assim cabia “todo mundo” nela. Eu não passava frio com tanto gato na cama, era um entra-e-sai que não acabava, porque gato não sabe ver as horas, então qualquer hora é hora de brincar, pular a janela, morder o pé da gente…

Você gosta de plantas?

Mais ainda gostava eu, comecei com um vasinho e fui me interessando, no final tinha uns 200 vasos que davam a volta na casa toda. Demorava uma hora todo dia aguando todos, e o final de semana era para podar, enxertar, tirar muda e revolver a terra. E tome coleção de livros de jardinagem, era pazinha pra revirar a terra, pra cavar em volta da raiz, pra afofar a terra, luva pra não contaminar as plantas sadias quando uma tinha cochonilha… até meu vocabulário mudou!

Você tem amigos que moram longe?

Eu também, comecei aos 15 anos respondendo aqueles anúncios que apareciam nas revistas, aos 40 já tinha mais de 300 em 92 países e todos os estados brasileiros, em 6 idiomas diferentes. Ah, tive a fase de aprender idiomas também, o que foi bom porque há 13 anos sou professora de inglês e espanhol…

Você tem um blog?

Eu tenho mais de 30 – já cheguei a ter mais de 90 – e escrevo em todos. Eu estava outro dia fazendo uma lista de links e meu marido comentou: “Difícil é acreditar que foi uma pessoa só quem escreveu tudo isso”. E além dos blogs eu tenho wikis, sites, grupos de professores….

E a família, vai bem?

A minha (grande) família também. Com cinco filhos e marido (e 4 ex-maridos, até nisso eu tinha que ser exagerada….) vai tudo a mil. Eu e minha compulsão do tipo começa-e-não-quer-mais-parar. Meu marido só reclama que meus tupewares não cabem mais em nossos 2 armários de 8 portas. E me pede pra não comprar mais, mas também acho que já tenho de todos os tipos que há no mercado.

Como está seu guarda-roupa?

O meu teve sua época de viver abarrotado, quando me mudei pra Diadema tive que deixar quase tudo, só calças jeans eu tinha 30… e sapato eu parei de contar, só sei que em todo canto eu tinha sapato guardado, nem dava tempo de usar. Mas compulsivo sabe que eu não comprava pra usar, só tinha que comprar, aí passava….

A sorte é que quando a coisa cresce tanto que foge do controle e começa a atrapalhar eu sinto que é hora de parar. Até começar com outra coisa. Parece que tudo que cai na minha mão se multiplica, triplica, decuplica, sei lá… Descobri que não posso nem ter uma coleção (a não ser que seja uma coleção de coleções). Comecei a colecionar postais e recebi tantos, de tantas partes do mundo que se eu não parasse ia ter que alugar uma casa só pra guardá-los; moedas, logo tinha uma sacola de moedas que já não dava nem pra carregar; a coleção de selos eu dei pra minha filha quando ela tinha uns 10 anos – hoje ela tem 29 e ainda não conseguiu terminar de catalogar.

Com essa compulsão toda, se alguém me pergunta do que eu mais gosto, não titubeio antes de responder:

– Eu gosto de bastante.

E o pior: procurando uma foto pra ilustrar essa postagem, digitei “compulsiva” no Google Imagens, e apareceu uma foto minha!!! Pode???

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A imagem dos meus sonhos

A imagem dos meus sonhos

Parece brincadeira mas não é. Pelo menos não totalmente. Ser compulsiva é uma miséria e essa mania de fazer download de tudo que eu vejo já me custou uns bons reais formatando o pc.

Logo que eu comecei a navegar na internet e descobri que eu podia baixar um programa e instalá-lo em meu computador fez-se a luz na minha mente! Parece que eu tinha descoberto a pólvora… meu pc que o diga, pobrezinho. Era assim: formatava numa semana, pifava na outra. Nem sei quantas vezes ouvi aquela sirene horrorosa do Avast informando que tinha cavalo de tróia no pedaço.

E quando não era vírus o pc travava mesmo porque não conseguia rodar tudo aquilo de uma vez. Eu queria botar o mundo dentro do meu pc. Com o tempo eu fui aprendendo mas até hoje quando eu vejo um link de ‘faça o download aqui’ juro que tenho que me controlar pra não clicar. É automático. E às vezes é mais forte do que eu, bem que eu tento não clicar. Mas depois eu digo pra mim mesma que um programazinho só não vai fazer mal… tão útil esse programa de botar marca dágua em foto… e acabo clicando.

Na hora que o download começa já me dá uma danada de uma dor na consciência, em algumas vezes eu consigo, num esforço supremo, cancelar o download, mas não é sempre, não.

Meu filho, que é técnico em computação, fica computa com muita raiva, outro dia perguntou:

– Mãe, pra que você precisa de cinco compartilhadores de arquivo? O Emule só não basta pra você?

Ele achou o cúmulo eu ter baixado cinco programas – pra baixar mais coisas.

Tem programa que eu acabo desinstalando, meu filho tem razão, alguns só servem pra deixar o pc mais lento. Depois de tantas compulsões, vem a internet deixar a gente mais compulsiva ainda.

O que me consola é que não estou só, estou até numa comunidade no orkut, a SDC – Síndrome do Download Compulsivo, tipo uma AAA da era digital. Pra você ver que nem todo mundo é tão normal quanto você que está aí rolando de rir da minha desdita…


Essa semana já começa agitada, na semana passada tive uma crise de tendinite, provocada pelo excesso de peso na bolsa que carrego todo dia e fiquei uns dias de molho. Com isso acabei atrasando um pouco a série de artigos que estava escrevendo no blog Uma luz na escuridão, mas por fim saiu. O blog destina-se a falar sobre assuntos relacionados ao espiritismo. Sou agnóstica mas creio piamente no espiritismo, que não sigo como religião mas como filosofia de vida. A série de postagens é sobre o destino e como sua mão age para que se concretize o nosso, não importando quantas vezes demos as costas a ele.

Logo em seguida iniciei uma série de postagens no blog Aprenda Fácil, onde pretendo analisar e apresentar formas de arrumar um bom emprego. Trabalhando na área da Educação entendo que as pessoas dedicam-se a aprender na esperança de um bom emprego e uma vida melhor e o blog pode contribuir se não com verdades absolutas, mas como uma plataforma de discussão sobre o tema.

No blog Words iniciei também uma série de postagens sobre o Sistema Prisonal brasileiro e a forma como o detento é reintegrado (?) à sociedade, sua manutenção nas prisões e oportunidades encontradas quando cumpre sua pena. Acho que aqui no Brasil isso não é levado muito a sério, gastam-se os tubos com a construção de presídios e manutenção dos mesmos mas pouco se faz para que o preso quando saia continue do lado de fora e tenha uma vida útil à sociedade, trabalhando e cumprindo suas leis.

O Diário do Ócio continua uma várzea, mas esse eu escrevo apenas por prazer, acho que é pra fingir que existe ócio em algum momento do meu dia. Ligada no 220 eu não paro e estou sempre procurando algo pra fazer, de forma que o ócio fica só na imaginação. Quando lerem o blog imaginem que estou numa rede tomando água de coco (de que não gosto, inclusive).

Mas enfim, hoje é o último dia oficial de trabalho, depois férias e dedico-me de corpo e alma à minha febre compulsiva de escrever.

(Zailda Coirano)


Compulsiva que sou, essa semana já criei novos blogs que ainda não estão aqui no site. Um para falar só de cinema (Tela Viva) e outro pra falar de gente diferente (Singular) e claro que semana que vem tem mais…

Estou agora tentando organizar meu tempo pra dar conta de atualizar os blogs e para isso estão divididos em categorias, de forma que serão atualizados semanalmente, já que tempo pra atualizar diariamente não tenho mesmo. Mas de qualquer forma, melhor uma vez por semana que uma vez por mês, como vinha acontecendo.

Isso me faz lembrar da piadinha clássica do Vicente Mateus. Ele foi presidente quase vitalício do Corinthians e seus “foras” eram legendários. A piada é a seguinte:

Perguntaram ao Vicente Mateus o que ele achava de sexo oral e sexo anal. E ele me veio com essa:

– Ora, uma vez por ano é muito pouco, mas de hora em hora quem é que agüenta?

Se é um caso real ou apenas uma gozação eu não sei, mas que é bem capaz de ter acontecido, lá isso é…

(zailda coirano)


Estava no domingo vendo o jornal quando começaram a falar de consumidores compulsivos. Imagine que havia uma mulher que tinha 3 celulares! Ora, pra que uma pessoa precisa de 3 celulares – pensa você. Eu também não tenho a mínima idéia, mas EU também tenho 3 celulares, ora essa!

Nem adianta dizer que sou consumidora compulsiva TAMBÉM, já dá pra imaginar pelo nome do blog… Mas continuava a reportagem e os psicólogos indicam que as mulheres (principalmente) são consumidoras compulsivas e compram para compensar tristezas e frustrações.

Isso é verdade porque quando a gente “se dá” um presente sente-se confortada e contente, se estiver um pouco deprimida isso consola mesmo. Mas se for um caso de depressão profunda a sensação demora muito pouco tempo, e a pessoa (se for compulsiva como eu) vai logo sentir necessidade de comprar de novo para sentir a mesma sensação.

Acho que funciona mais ou menos como um vício em droga: compramos e sentimos aquela sensação agradável de satisfação, compramos de novo, a sensação boa se repete, e aí caímos num círculo vicioso, porque começamos a nos sentir culpadas por comprar tanto, sentindo culpa ficamos deprimidas – e lá estamos nós no shopping de novo!

Isso sem falar que nem todo orçamento aguenta esse vai-e-vem de lojas e acabamos por chegar à metade do mês sem um tostão, ou com dívidas monstruosas pra pagar (sim, porque compulsiva que se preza, quando acaba a grana usa o cartão de crédito…). Endividadas ou duras nos sentimos deprimidas e… ai! Lá vamos nós para a 25 de março de novo!

O valor da coisa comprada na verdade nem tem tanta importância, e muitas a gente nem vai usar, vão ficar lá na gaveta. O que dá prazer é COMPRAR, usar é o de menos. Na reportagem mostraram uma mulher que tinha 10 blusas ainda com as etiquetas, e ela nem pensava em usá-las, comprou só por comprar mesmo. Eu até a entendo, já cheguei a ter + de 50 calças jeans e 60 pares de sapatos. Quando tudo ficava tão entupido que eu já não tinha lugar para guardar as novas aquisições eu doava. E sem dor no coração… só um pouquinho de dor na consciência por comprar tanto.

E seguia a reportagem mostrando que pessoas concordam em pagar mais caro pelos artigos que compram quando estão tristes ou deprimidas. E é como eu disse, não se questiona o valor das coisas nessa hora, o que a gente quer mesmo é comprar.

Agora estou vivendo uma relação equilibrada, estou satisfeita com minha profissão, não tenho grandes atritos em família, portanto está sendo mais fácil driblar aquela vontade de correr pras lojas. De uma certa forma estou conseguindo vencer essa mania de fazer compras. Mas conheço pessoas que já estão no buraco e continuam comprando.

Como tudo na vida, quando começa a prejudicar os outros setores e trazer transtornos maiores, é hora de procurar ajuda, seja com amigos ou mesmo indo a um terapeuta, porque isso pode virar doença. Ser compulsiva não é crime mas pode destruir sua vida se você não souber quando parar.

Claro que não estou totalmente “curada” – estão aí meus 3 celulares que não me deixam mentir – nem tampouco livre de qualquer recaída que me faça correr para a loja mais próxima e cometer uma loucura, mas consigo passar meses sem comprar nada que não seja necessário e mesmo assim pechincho bastante, não vou comprando logo a primeira coisa que aparece.

Com isso durmo melhor, não tenho aquelas crises de culpa por ter gastado além do que devia (culpa eu aplacava comprando mais). Acho que mesmo que essa “mania” não esteja (ainda) lhe trazendo problemas mais sérios, é sempre bom tentar mudar esse comportamento antes que se torne um problema.

(zailda coirano)